A Terceira Idade Pode se Beneficiar das Novas Técnicas da Odontologia.

Dentista para idoso| Dra. Marcelle Chedid

A terceira idade pode se beneficiar das novas técnicas da odontologia.

A OMS estima que a população idosa deverá dobrar até 2025. Se as projeções estiverem corretas, a necessidade de aprimorar conhecimentos e técnicas diferenciadas para essa faixa etária é premente.

Pesquisas recentes indicam que mais de 60% dessa população no Brasil é edentada (sem dentes) e que somente 70% destes usam aparelhos protéticos, como dentaduras e próteses parciais removíveis.

Entre inúmeros desafios, a odontogeriatria, uma nova especialidade dentro da odontologia, tem como missão conscientizar pacientes e seus familiares para a importância dos cuidados com a saúde bucal e do tratamento odontológico preventivo e reabilitador. Com o advento de algumas novas tecnologias hoje já podemos oferecer a estes pacientes uma melhora na qualidade de vida.

Pacientes que permanecem com dentaduras anos a fio, quando o tempo máximo ideal seria de 4 anos, podem ser acometidos por doenças Pré-cancerosas R11; muitas vezes por falta de higiene adequada ou por falta de adaptação, pois a cavidade oral sofre modificações com o envelhecimento. Quando o paciente possui dentes, um trabalho de prevenção de periodontopatias (doenças da gengiva) é importante, pois estudos mostram indícios de que a doença periodontal está relacionada a doenças cardíacas. 

Os dentistas hoje têm um compromisso muito maior do que garantir dentes em perfeito estado para uma mastigação correta. É preciso que, além disso, as restaurações protéticas deixem as gengivas saudáveis e os dentes bonitos. As pessoas que hoje têm mais de 45 anos aceitavam, há alguns anos, quando a estética era secundária, usar próteses parciais ou totais para poder mastigar. Hoje, já não é assim. Os pacientes estão mais exigentes e querem não só a função e saúde, mas o conforto e a estética. Com a expectativa de vida aumentando, a aparência deve estar associada ao bem-estar.

Talvez a mais importante entre estas novas técnicas seja o implante osseointegrado. Com ele, já conseguimos devolver as pessoas que não têm dentes, mais dignidade. Quem não tem vontade de ir a uma churrascaria e mastigar um bom pedaço de carne? Como integrar pessoas idosas, muitas vezes segregadas do convívio familiar por vergonha de não conseguir mastigar os alimentos e deglutir normalmente? O fator psicológico para estes pacientes é tão importante quanto ao fisiológico.

Os implantes de carga imediata que permitem ao paciente colocar os implantes de manhã e, no máximo no dia seguinte, já estar com os dentes fixos, se tornam quase um milagre.

Reabilitar um idoso hoje, propicia um aumento de tempo de vida e evita uma série de doenças decorrentes da falta de dentes e dos traumas de próteses removíveis, tais como câncer bucal, candidíase, leucoplasias e outras.
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