Halitose (Mau Hálito)

Mau Hálito - Dentista Rj

Ter hálito agradável é sinal de saúde física e emocional, porém, aproximadamente 40% dos brasileiros sofrem de halitose, ou seja, mau hálito. A halitose tem mais de 60 origens que precisam ser bem investigadas e tratadas, mas o que muitas pessoas não sambem é que o mau hálito tem cura. 


Como o organismo se acostuma ao odor, quem tem a doença geralmente não percebe o problema porque o sistema nervoso central, que recebe as informações do olfato, deixa de reconhecer o mau cheiro depois que o nariz se impregna com os desagradáveis aromas.

Aproximadamente 95% dos fatores desencadeantes da halitose estão na boca, como inflamação na gengiva, cáries, higienização precária e saburra lingual. A saburra é um material viscoso e esbranquiçado ou amarelado, que fica aderida ao dorso da língua, principalmente no terço posterior. A saburra equivale a uma placa bacteriana lingual, em que os principais microrganismos presentes são do tipo anaeróbios proteolíticos que produzem componentes de cheiro desagradável no final do seu metabolismo.

Já as causas extrabucais mais freqüentes são as doenças da orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, doenças hepáticas, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes (odor de acetona ou fruta), tabagismo, doenças febris, deficiência de vitamina A e D, intestino preso, estresse… 

Curiosidade

A halitose matinal ocorre pois quando se fica mais de quatro horas sem comer, o corpo sofre com hipoglicemia. Ou seja, não há açúcar suficiente para ser queimado e, consequentemente, não há como fabricar energia. O corpo, então, consome ácido graxo (gordura), que está presente na corrente sanguínea. O problema é que ele possui um odor fétido e é volátil. Quando o indivíduo expira o cheiro ruim do ácido graxo é eliminado. Mas basta se alimentar e higienizar corretamente os dentes e a língua e o mau cheiro desaparece.


Como diagnosticar o problema? 


O diagnóstico é facilmente feito, pela história clínica e constatação do mau cheiro característico. A investigação inicial inclui o exame detalhado da boca, da língua e da parte dentária, em busca de sinais de higienização precária, gengivite e periodontite, além da saburra lingual.

Hoje já existem, no entanto, métodos complementares que auxiliam este diagnóstico. Dentre eles está a sialometria (medida do fluxo salivar) e a halímetria. Esta última é conseguida através de um moderno e portátil aparelho que mede, em partículas por bilhão, a quantidade dos compostos sulfurados voláteis, presentes na boca. O halurímetro permite uma avaliação da gravidade do problema, além do acompanhamento da evolução do tratamento e do diagnóstico de pacientes com halitose psicogênica.


Como se previne?


Deve-se ter cuidado com a alimentação e, principalmente, com a higiene bucal. Os dentes devem ser bem escovados e deve-se usar o fio dental, principalmente após cada refeição. A língua também deve ser limpa com raspadores específicos para a eliminação da saburra. 

Em relação a alimentação deve-se evitar carne gordurosa, fritura, repolho, brócolis, couve-flor, alho, cebola, evitar bebidas alcoólicas, fumo e medicamentos com cheiro acentuado. Uma boa freqüência de ingestão de água é muito importante.

No entanto, consultas periódicas ao dentista são essenciais, principalmente para uma higienização mais profissional e diagnóstico de outras doenças bucais.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Ótimo artigo, bastante esclarecedor, vou começar a seguir mais esse site!!! Muito Obrigada !!! 😀

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